Bombeiros de MG ganham novo fardamento com alta visibilidade
O fardamento cinza se despediu de vez do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG). No lugar dele, as fardas de cor laranja agora são obrigatórias para todos os militares. A mudança, que antes passava por testes, promete alta visibilidade e mais segurança para essa que é uma profissão de risco.
Os primeiros a utilizarem os trajes da nova cor foram os militares do Batalhão de Emergências Ambientais e Resposta a Desastres (Bemad). Depois, foi criada uma comissão responsável por desenvolver o novo fardamento.
A partir disso, o CBMMG publicou a resolução 806, em 27 de agosto de 2018, estabelecendo o novo padrão de fardamento operacional. Naquela época, a corporação estipulou o prazo de dezembro de 2018 até 29 de junho de 2020 para que toda a tropa se adequasse e providenciasse seus uniformes.
Padrão de qualidade
Principais características
O Corpo de Bombeiros destaca três aspectos que diferenciam e potencializam o novo fardamento:
- Tecnologia: reforço na região dos cotovelos, faixas retrorefletivas, joelheiras removíveis, ajustadores largos nas mangas e bolso fole (bolso cargo);
- Segurança: fechamento em zíper, reguladores para joelheiras, elástico no cós, costuras reforçadas na calça, sem bolsos traseiros;
- Identidade: conforme norma ABNT NBR 15.292/3013, vestimenta de segurança de alta visibilidade, tecido ripstop fluorescente e consolidação da imagem institucional.
Cor chamativa
Atividades de busca e salvamento em mata fechada, locais de deslizamento de terra e incêndios são outros exemplos de atuação dos militares em que se nota a importância da fácil identificação dos bombeiros.
No início da mudança, o que pode ter causado estranheza pela cor chamativa da roupa ganhou novos significados no último mês com uma campanha da Corporação pelas redes sociais. Vários militares publicaram fotos em despedida da antiga farda e deram boas vindas à cor laranja.
“Toda mudança gera um pouco de resistência, principalmente porque a gente se apega, mas à medida que eles vão utilizando entendem o porquê”, disse a capitã Thaise. “Melhor a gente saber que está trabalhando com segurança e aos pouquinhos cada um vai acostumando.”
FONTE:
ESTADO DE MINAS GERAIS